Estamos iniciando o Tempo do Advento e nos preparando para receber o Senhor que chega ao Natal. É um tempo forte dentro de nossa Igreja, é o salvador que veio nos visitar, mostrar a face de Deus e nos resgatar do poder das trevas. No Natal celebramos o nascimento do Menino Jesus que nasce no hoje de nossa história, isto mesmo não celebramos o Cristo que nasceu há dois mil anos e muito menos seu aniversário. O nosso tempo, o tempo cristão, é chamado de Kairós – tempo da graça diferente do tempo cromos que é o tempo do cronometro. Por isso, toda a celebração de nossa Igreja não é olhando para o passado, mas é viver todas as realizações de Jesus no hoje de nossas vidas é o “anamnese” palavra que significa “memorial” no sentido de atualizar, tornar presente todos os atos de Jesus.
Por isso, o tempo litúrgico tem essa função de nos conduzir a reflexão e a vivência dos mistérios realizados por Deus em nosso meio e participar, saborear, revitalizar as nossas vidas nas abundâncias de bênçãos que são derramadas sobre nós pelas mãos da Igreja.
Dentro desse tempo tão importante temos em nossa Paróquia a festa de nossa Padroeira Nossa Senhora da Conceição, a novena começou dia 29/11 e hoje será nosso setor o responsável pela Missa das 19:30h não deixe de comparecer em a todos os dias mas principalmente hoje, convite este feito por nosso Padre Silvio durante a missa de domingo passado. O dia de nossa padroeira será muito festejado e a programação completa está no site de Paróquia, para quem não conhece é www.pnsc.org.br.
Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição dominical, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca o viu?
Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não o vemos, mas se ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor.
A professora sorriu e disse:
- Muito bem Pedro, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.
A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe e nunca existirá, por isso deixe que Ele adoce sempre sua vida...
Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos
estavam tranqüilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo
na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a
falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus
dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por
muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro
que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar..
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como
um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e
mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava
com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos
encontraríamos no estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com
Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco
do ar que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde
estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços
para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de
amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua
cabeça no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho
duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco
tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços,
por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me
disse com voz forte e segura:
'Cuide deste menino'.
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim
o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma
dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando
Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um
pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão
de roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).