“...Senhor, para onde iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.

(João 6:68).

sexta-feira, 19 de março de 2010

19 de março - Dia de São José



Celebramos, no dia de hoje, a festividade do dia de São José, o pai de Jesus.
Descendente de Davi, José era da tribo de Judá, filho de Jacó. É isso o que nos fala Mateus: “Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado Cristo” (Mt 1,16). São José atuava como carpinteiro na Galiléia. Foi escolhido por Deus para ser o pai adotivo de Jesus Cristo. O anúncio, feito por um anjo do Senhor, ocorreu através de um sonho. Foi quando José tomou conhecimento de sua mais importante missão na terra. Assim como Abraão e os outros patriarcas, José aguardava ansiosamente o cumprimento das promessas de Deus.
Segundo os relatos bíblicos, não foi nada fácil para José entender tudo aquilo que se passava. Deus realiza todas as promessas feitas a ele, provando-o na fé. Quando a criança nasceu, deu-lhe o nome de Jesus, como havia determinado o anjo. Seu nascimento ocorreu de forma inesperada, sem que José e Maria tivessem coabitado. Foi obra do Espírito Santo, como o anjo Gabriel havia anunciado (cf. Lc 1,35). A vida de José torna-se uma “loucura”, sendo obrigado a deixar sua terra natal e fugir para o Egito. Seu filho adotivo Jesus estava sendo ameaçado de morte.
No Egito, encontra muitas dificuldades para sobreviver. Afinal, estava numa terra estrangeira e vivendo na clandestinidade. Mesmo com todos os problemas, criou o filho de Deus com todo amor e carinho, estando sempre ao seu lado. A Igreja celebra, em comunhão com a vida de Cristo e a virgindade eterna de Maria, a alegria daquele que é, para nós, exemplo de castidade. A característica principal de São José, que é aquele modelo de amor e santidade, é a sua castidade. São José é modelo, pois, nos mostra que é sempre possível viver a perfeita castidade. A castidade não é pura e simplesmente uma abstinência de sexo, no casamento, a abstinência tem o sentido de penitência e sacrifício, de unir as dores do casal, ao ser temperante, ao amor de Deus santificante. Viver a castidade, então, é CONTROLE e SACRÍFICIO, adjetivos muito raros em nossa vida, conseqüência da nossa falta de temperança.

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