“...Senhor, para onde iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.

(João 6:68).

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Reflexão


Quem me dera repousar em vós! Quem me dera que viésseis ao meu coração e o inebriásseis com a Vossa presença, para me esquecer de meus males e me abraçar convosco, meu único bem!

Confissões
Santo Agostinho

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Advento - Novena da festa de Nossa Senhora da Conceição

Estamos iniciando o Tempo do Advento e nos preparando para receber o Senhor que chega ao Natal. É um tempo forte dentro de nossa Igreja, é o salvador que veio nos visitar, mostrar a face de Deus e nos resgatar do poder das trevas. No Natal celebramos o nascimento do Menino Jesus que nasce no hoje de nossa história, isto mesmo não celebramos o Cristo que nasceu há dois mil anos e muito menos seu aniversário. O nosso tempo, o tempo cristão, é chamado de Kairós – tempo da graça diferente do tempo cromos que é o tempo do cronometro. Por isso, toda a celebração de nossa Igreja não é olhando para o passado, mas é viver todas as realizações de Jesus no hoje de nossas vidas é o “anamnese” palavra que significa “memorial” no sentido de atualizar, tornar presente todos os atos de Jesus.
Por isso, o tempo litúrgico tem essa função de nos conduzir a reflexão e a vivência dos mistérios realizados por Deus em nosso meio e participar, saborear, revitalizar as nossas vidas nas abundâncias de bênçãos que são derramadas sobre nós pelas mãos da Igreja.

Dentro desse tempo tão importante temos em nossa Paróquia a festa de nossa Padroeira Nossa Senhora da Conceição, a novena começou dia 29/11 e hoje será nosso setor o responsável pela Missa das 19:30h não deixe de comparecer em a todos os dias mas principalmente hoje, convite este feito por nosso Padre Silvio durante a missa de domingo passado. O dia de nossa padroeira será muito festejado e a programação completa está no site de Paróquia, para quem não conhece é www.pnsc.org.br.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Reflexão - Deus é como o açúcar!

Um certo dia, a professora querendo saber se todos tinham estudado a lição dominical, perguntou as crianças quem saberia explicar quem é Deus?
Uma das crianças levantou o braço e disse:
- Deus é o nosso pai, Ele fez a terra, o mar e tudo que está nela; nos fez como filhos dele.
A professora, querendo buscar mais respostas, foi mais longe:
- Como vocês sabem que Deus existe, se nunca o viu?
Pedro, um menino muito tímido, levantou as mãozinhas e disse:
- A minha mãe me disse que Deus é como o açúcar no meu leite que ela faz todas as manhãs, eu não vejo o açúcar que está dentro da caneca no meio do leite, mas se ela tira, fica sem sabor. Deus existe, e está sempre no meio de nós, só que não o vemos, mas se ele sair de perto, nossa vida fica... sem sabor.
A professora sorriu e disse:
- Muito bem Pedro, eu ensinei muitas coisas a vocês, mas você me ensinou algo mais profundo que tudo o que eu já sabia. Eu agora sei que Deus é o nosso açúcar e que está todos os dias adoçando a nossa vida!
Deu-lhe um beijo e saiu surpresa com a resposta daquela criança.
A sabedoria não está no conhecimento, mas na vivência de DEUS em nossas vidas, pois teorias existem muitas, mas doçura como a de DEUS não existe e nunca existirá, por isso deixe que Ele adoce sempre sua vida...

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

 

VERSÍCULO DO DIA

É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida!
                     Lc 21, 19

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Visão de Criança x Visão de Adulto


Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos
estavam tranqüilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: 'Olá, amigo!', batendo
na mesa com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a
falta de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade e seus
dedos apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido penteado por
muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro
que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar..
'Olá, neném. Como está você?', disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos:
'Que faremos?'.
Daniel continuou rindo e respondeu, 'Olá, olá,amigo'.
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como
um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava super inquieto e
mostrando todo o seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava
com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta e eu lhe disse que nos
encontraríamos no estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
'Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com
Daniel', disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco
do ar que ele pudesse estar exalando.
Enquanto eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde
estava o velho e estendeu seus braços na posição de 'carrega-me'..
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços
para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de
amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua
cabeça no ombro do desconhecido.

O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho
duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres haviam se amado tão profundamente em tão pouco
tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços,
por um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me
disse com voz forte e segura:
'Cuide deste menino'.
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: 'Assim
o farei'.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma
dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse:
'Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso'.
Não pude dizer mais que um entrecortado 'obrigado'.
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando
Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo:
'Deus meu, Deus meu, me perdoe'.
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um
pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum
juízo; um menino que viu uma alma e uns adultos que viram um montão
de roupa suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando:
'Estás disposto a dividir seu filho por um momento?', quando Ele
compartilhou Seu Filho por toda a eternidade..
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou:
Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um
Menino, não entrará nele.' (Lucas 18:17).

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Reflexão


"A alma aos pés do crucificado está próxima ao seu mestre e se tornará sábia.
 Está próxima ao seu médico e será curada.
Está próxima ao seu Deus e será santificada".

(Beata Elena Guerra)




Apóstola do Espírito Santo

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

O sofrimento

"Toda a nossa fraqueza está no querermos coisas que não conseguimos alcançar.
Quando alguém procura honras, riquezas, prazeres e posições sociais com
desordenado anseio e apego, e não os atinge, e às vezes perde até o que possui,
cai em grandíssimo sofrimento. Seu amor era por demais desordenado.
Como se vê, a fonte do sofrimento é a nossa vontade.
Elimine-se o egoísmo e todo sofrimento cessará. Como afastá-lo?
Despojando-nos do velho homem que somos e revestindo-nos do homem novo
segundo o desejo do Filho de Deus (Cl 3,9-10). E qual é a vontade de Deus?
A nossa santificação (1Ts 4,3). Tudo o que Deus nos manda ou permite - sofrimentos e
doenças em todas as suas formas -, tudo é mandado ou permitido em grande mistério,
para a nossa santificação e de acordo com as necessidades da nossa salvação."
Carta 5,3 - Cartas Completas - Santa Catarina de Sena.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Espaço Criança Paulinas

 A editora Paulinas colocou no seu portal um cantinho super especial para as crianças é só acessar: www.paulina.org.br/espacocrianca. 
É clicar e brincar! Vale a pena conferir!  

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Nosso querido João Pedro!

Aqui na terra estamos de luto mas no céu acontece uma grande festa pela chegada as moradas eternas do nosso querido João Pedro. Ele partiu para o Pai deixando em nós uma imensa saudade. João Pedro participava da catequese comigo aos domingos e sua alegria morará em meu coração para sempre! Eu e seus amigos Lucas, Jorge, Igor, Luiz Felipe, Tainara e Rafaela queremos dizer mais essas palavras em sua homenagem:
"Qualquer dia amigo eu volto a te encontrar, qualquer dia amigo a gente vai se encontrar! "

Ana Paula - Catequista

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Compreenda as podas de Deus em sua vida

 
Mensagem do diácono Nelsinho Corrêa no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta terça-feira, dia 14 de setembro de 2010.

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
João 15,1-10:
1. "Eu sou a videira verdadeira e meu Pai é o agricultor.
2. Todo ramo que não dá fruto em mim, ele corta; e todo ramo que dá fruto, ele limpa, para que dê mais fruto ainda.
3. Vós já estais limpos por causa da palavra que vos falei.
4. Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como o ramo não pode dar fruto por si mesmo, se não permanecer na videira, assim também vós não podereis dar fruto se não permanecerdes em mim.
5. Eu sou a videira e vós, os ramos. Aquele que permanece em mim, † como eu nele, esse dá muito fruto; pois sem mim, nada podeis fazer.
6. Quem não permanecer em mim será lançado fora, como um ramo, e secará. Tais ramos são apanhados, lançados ao fogo e queimados.
7. Se permanecerdes em mim, e minhas palavras permanecerem em vós, pedi o que quiserdes, e vos será dado.
8. Nisto meu Pai é glorificado: que deis muito fruto e vos torneis meus discípulos.
9. Como meu Pai me ama, assim também eu vos amo. Permanecei no meu amor.
10. Se observardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, assim como eu observei o que mandou meu Pai e permaneço no seu amor".

Aqui no Brasil nós conhecemos a videira pelo nome de parreira. E o Agricultor, segundo o ensinamento de Jesus, é o próprio Pai. Veja: o agricultor está sempre cuidando da terra. Muitas vezes, o agricultor precisa revirar a terra com a enxada. Assim também o Pai faz conosco. Ele revira a terra do nosso coração; sempre está mexendo em nossa vida. E como é difícil entendermos essas “enxadadas” de Deus em nossa vida! A lógica do Senhor é bem diferente da nossa lógica.

Quando eu morei na bela cidade de Vacaria (RS), uma amiga minha que estava podando uma parreira disse-me: “Você sabia que a parreira chora quando ela é podada?”. Daí ela cortou um pedaço daquele galho e da parreira saiu uma gotinha.

Meu Deus! Se até a videira “chora”, quanto mais nós diante das podas que sofremos! E talvez você esteja perguntando a Deus: “Mas por quê?” Pois nem sempre compreendemos as podas d'Ele. Deus nos poda para purificar nossa vida, para nos limpar de toda sujeira.

E Jesus hoje pede que permaneçamos n'Ele. Mas como permanecer unido a Ele diante da correria deste mundo!? A resposta está em fazer todas as coisas do seu dia sem se desligar do Senhor.

Pode ser que hoje o seu dia seja bem cheio, com tantas coisas por fazer. Mas esteja sintonizado com Jesus. Como aquele casalzinho de namorados que está sintonizado um ao outro mesmo com tudo agitando-se ao seu redor. Aquele casal apaixonado simplesmente não se distrai. Da mesma forma, temos que ser assim com o Senhor. Não permita que o mundo o distraia no dia de hoje!

O homem sem Deus é nada! Assim como o galho separado da videira é lançado fora e queimado, o mesmo também acontece com quem insiste em caminhar longe de Deus: a pessoa caminha para a própria perdição. O Senhor revira nossas vidas. E Ele faz isso, retira todas as suas seguranças humanas para que você confie tão somente n'Ele e se volte para Ele.

Saiba que o Pai, como este agricultor (e um bom agricultor!), está sempre pensando nas necessidades da terra. Aqui em Cachoeira Paulista está um tempo muito seco. O agricultor, diante da seca, pensa na necessidade da chuva sobre a terra. Por outro lado, quando está chovendo muito, o agricultor logo pensa que a terra necessita do calor do sol. E assim por diante. O agricultor está sempre pensando na necessidade do solo. Muitas vezes, ele tem de mudar seus planos por causa do clima desfavorável. O agricultor está sempre pensando na melhor forma de cuidar da terra. Assim também Deus Pai faz em relação à terra do nosso próprio coração.

“Como o Pai me ama, assim também eu vos amo”, diz Jesus. Pergunto a você que é pai ou mãe: Dá para medir o tamanho ou o valor do amor que você tem pelo seu filho? Eu, quando penso nos meus três filhos, às vezes me pego chorando sozinho de emoção. Você então já pensou em como o Pai ama Jesus? O Senhor compara o amor do Pai para com Ele com o Seu amor para conosco! Você acha que isso é pouco amor? Você acha que este é um amor que acaba quando você peca? Que este amor acaba quando você cai, decepciona-se, decide não ir mais à igreja e afasta-se d'Ele? Não, meu irmão. Este amor de Deus por você é muito grande! Se nós que somos pais amamos tanto nossos filhos, imagine então o amor que o Pai tem por mim e por você.

O Pai nos ama. Essas podas nada mais são do que Deus revirando a terra [de nosso coração]. Ele quis tirar esse seu “narizinho empinado”. Todos esses acontecimentos que o viraram “do avesso” ocorreram para fazer com que você produzisse frutos de docilidade em sua vida. Somente depois da terra do coração ser revirada, remexida pelo trator do sofrimento, das dificuldades e das decepções, é que se joga a semente nessa terra. Foi Deus quem revirou a terra do seu coração. A sua vida está de “pernas para o ar” porque Deus quer jogar nela a Sua preciosa semente. Confie, meu irmão! Deixe-O jogar hoje a semente da Sua Palavra. Abra-se à ação amorosa do Pai. Ele não está decepcionado com você. Pelo contrário, Ele o ama com este amor que nunca acaba.

Deus abençoe você!


Diácono Nelsinho Corrêa
Comunidade Canção Nova

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

As Bíblias já estão compradas e aguardando apenas o próximo domingo para serem entregues as crianças da catequese. Não deixe de comparecer a nossa Missa às 18:00h e participar desse momento de grande alegria que você com sua colaboração nos proporcionou. 
Deus lhe restitua em dobro a oferta generosa do seu coração!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

CAMPANHA "DOE UMA BÍBLIA"


Obrigado 
A catequese agradece a todos que colaboraram com a nossa campanha dando a grande notícia:
Conseguimos arrecadar o suficiente para a compra de todas as 30 Bíblias.  
Novamente um enorme OBRIGADA!
Não se esqueçam no próximo domingo será a entrega para as nossas crianças, venha participar dessa vitória de Deus!




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Você conhece os desejos de Deus para a sua vida?


Mensagem de Márcio Mendes no programa "Sorrindo pra Vida" da TV Canção Nova, nesta segunda-feira, dia 13 de setembro de 2010.

Eu quero convidar você para abrir a Palavra de Deus em:
Salmo 20:
"1. Ao mestre de canto. Salmo de Davi.
2. Que o Senhor te escute no dia da provação, e te proteja o nome do Deus de Jacó.
3. Do seu santuário ele te socorra, e de Sião ele te sustente.
4. Lembre-se de tuas ofertas, e aceite os teus sacrifícios.
5. Conceda-te o que teu coração anela, e realize todos os teus desejos.
6. Possamos nós alegrar-nos com tua vitória e levantar as bandeiras em nome de nosso Deus. Sim, que o Senhor realize todos os teus pedidos.
7. Já sei que o Senhor reservou a vitória para seu ungido, e o ouviu do alto de seu santuário pelo poder de seu braço vencedor.
8. Uns põem sua força nos carros, outros nos cavalos. Nós, porém, a temos em nome do Senhor, nosso Deus.
9. Eles fraquejaram e foram vencidos, mas nós, de pé, continuamos firmes.
10. Senhor, dai a vitória ao rei, e ouvi-nos no dia em que vos invocamos."

Você conhece os desejos de Deus para a sua vida?

Aquele que caminha na luz de Deus será socorrido por Ele no dia da dificuldade. O Senhor lhe mandará ajuda e, muitas vezes, por meios inesperados, Ele socorrerá você, enviará a força de que você necessita para aquele momento. No entanto, por vezes, nós esperamos mais do que precisamos e ficamos pensando: "Eu quero sentir uma superforça dentro de mim". E quando recebemos a graça chamada "Batismo no Espírito Santo" (também conhecida como "efusão"), nós sentimos no coração uma força capaz de mudar o mundo e, assim, acabam o medo, a angústia, a tristeza e nos sentimos livres. Essa é uma força de vida dentro de nós, a qual faz com que acreditemos no impossível.

Mas há situações na nossa vida nas quais Deus manda a força suficiente para vencer aquele determinado problema, e quando aparecer um problema maior, Ele mandará uma força ainda maior. E, dessa forma, o Senhor vai nos levando a resolver um problema de cada vez. Isso se dá quando nós nos entregamos a Deus. Uma vez que você aceitou, renovou a sua consagração e se entregou nas mãos do Pai e a Ele se confiou, Ele vai conduzir você e todos os seus projetos serão bem-sucedidos, porque a luz d'Ele o ilumina e a mão d'Ele o guia por uma estrada segura.

O Senhor conhece os desejos do seu coração, Ele sabe por que você reza neste momento, sabe qual o desejo que está em seu interior. Mas eu pergunto a você: Deus conhece os seus desejos, mas você conhece qual é o desejo d'Ele para você no dia de hoje? Porque a sua felicidade está em que se cumpra, na sua vida, a vontade de Deus Pai. Quando você caminha para a vontade do Senhor, não tem como o mal acampar na sua vida; ele pode até resvalar em você, mas não o tira mais de Deus.

É preciso saber escutar o Senhor no decorrer do dia. Escutar como Jesus O escutou; Cristo não tomava decisões, mesmo sendo Deus, sem antes consultar o Pai. Quando Ele teve de escolher os apóstolos, assim como em todas as situações, Ele rezou ao Pai.

O que é rezar? É conversar com Deus, não é só dizer as coisas a Ele, mas é também escutá-Lo no coração. Oração é diálogo. Diz a Palavra de Deus que Jesus, todos os dias, se retirava para orar, para ficar em intimidade com o Pai, para conhecer os projetos do Pai para Ele naquele dia.

Da mesma forma, para você descobrir o que Deus quer para você basta estar atento e se revestir de Jesus Cristo. E como é que eu posso me revestir de Jesus? Nas intenções d'Ele, nos pensamentos, nos sentimentos, agindo como Nosso Senhor agiria naquela situação.

Esse tipo de oração não fica sem resposta. É preciso revestir os pensamentos com os pensamentos de Cristo, banir da nossa cabeça os pensamentos indecentes, a maquinação para a vingança, as fofocas geradas dentro de nós. Pois esses pensamentos não nos unem a Deus e envenenam a nossa alma e as nossas atitudes.

Quando sabemos disso, vamos abrindo mão dos pensamentos de ódio, medo, vingança, de tristezas, de julgamentos que fazemos das pessoas e tirando de nós até as preocupações exageradas, para que, dessa forma, possamos ter os pensamentos de Jesus, desse Deus maravilhoso, que se fez Homem e que se preocupava com o hoje.

Jesus não precisou se preocupar com o futuro, você sabe por quê? Porque Ele o salvaguardou construindo bem o hoje, o presente. Se você viver bem a sua vida hoje, o amanhã será bom por consequência.


Márcio Mendes
Comunidade Canção Nova

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

CAMPANHA "DOE UMA BÍBLIA"

Neste mês de Setembro - Mês da Bíblia a catequese numa "ousadia na fé" lança a campanha para a doação de uma Bíblia para cada uma das nossas crianças. Serão necessárias 30 Bíblias e você pode doar qualquer valor.
     Estaremos recebendo as doações todos os domingos antes e após as missas, procure um dos catequistas e ajude na evangelização das nossas crianças.
      A distribuição acontecerá no último domingo de setembro dia 26. Portanto temos 3 semanas para atingir nosso objetivo. Elas serão compradas na Paulus livraria. Igual a da foto abaixo. Digo novamente: Você pode doar qualquer valor que esteja dentro da sua possibilidade. 

 Não deixe de colaborar, precisamos muito da sua ajuda!



É com alegria que comemoramos, já temos 2 Bíblias!
Obrigada a todos que estão nos ajudando!

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

CAMPANHA "DOE UMA BÍBLIA"


      Neste mês de Setembro - Mês da Bíblia a catequese numa "ousadia na fé" lança a campanha para a doação de uma Bíblia para cada uma das nossas crianças. Serão necessárias 30 Bíblias e você pode doar qualquer valor.
     Estaremos recebendo as doações todos os domingos antes e após as missas, procure um dos catequistas e ajude na evangelização das nossas crianças.
      A distribuição acontecerá no último domingo de setembro dia 26. Portanto temos 3 semanas para atingir nosso objetivo. Elas serão compradas na Paulus livraria. Igual a da foto abaixo. Digo novamente: Você pode doar qualquer valor que esteja dentro da sua possibilidade.


Não deixe de colaborar, precisamos muito da sua ajuda! 



segunda-feira, 23 de agosto de 2010

A Inveja

Diz o livro da Sabedoria que é por causa da inveja que o demônio levou a pecar os nossos primeiros pais no início da história da humanidade.“É por inveja do demônio que a morte entrou no mundo, e os que pertencem ao demônio prová-la-ão“(Sb 2,23-24).Santo Agostinho dizia que “a inveja é o pecado diabólico por excelência”. E se referia a ela como “o caruncho da alma, que tudo rói e reduz a pó”.

A inveja é companheira daquele que não suporta o sucesso dos outros, e que não se conforma em ver alguém melhor do que ele mesmo. Fica torcendo pelo mal do outro; e quando este fracassa, diz no interior “bem feito!”

O primeiro pecado dos filhos de Adão e Eva foi cometido por inveja: Caim matou o irmão Abel(cf. Gen 4). Pior do que um homicídio (assassinato de um homem), o crime de Caim, movido pela inveja, foi um fratricídio (assassinato de um irmão). Também por causa da inveja os filhos do  patriarca Jacó venderam o seu filho caçula, José , para os mercadores Do Egito. Também por causa da inveja, vimos o rei Saul odiar a Davi e caçá-lo como se fosse um animal a ser morto.(cf. 1Sm 18,8;19,1).

O caso mais triste que as Escrituras nos relatam, por causa da inveja, é o da morte de Jesus.  O evangelista São Mateus deixa claro: “Pilatos dirigiu-se ao povo reunido: Qual quereis que eu vos solte: Barrabás ou Jesus, que se chama Cristo? Ele sabia que tinham entregue Jesus por inveja” (Mt 27, 18).

Diante disto temos que nos acautelar diante dela; uma vez que movidos por ela somos levados a praticar muitas injustiças.  Quantas fofocas, maledicências, intrigas, brigas, rivalidades, calúnias, ódios, etc., acontecem por causa de uma inveja. O pior de tudo para nós cristãos, é constatar que ela se entranha até mesmo nas obras e nos filhos de Deus. Podemos dizer seguramente que muitas rivalidades e disputas que surgem também no coração da Igreja, tristemente, são causadas pela inveja, ciúme e despeito.

Ao invés de se alegrar com o sucesso do irmão, no seu trabalho para o reino de Deus, muitas vezes se fica remoendo a inveja porque não se consegue o mesmo sucesso. O que importa afinal, é o meu sucesso, o sucesso do outro, ou o crescimento do reino de Deus e a salvação das almas? Precisamos aprender a fazer com que a felicidade do próximo seja um motivo a mais para sermos felizes, e não o contrário. A inveja é uma perversão. Santo Agostinho nos ajuda a entender a gravidade da inveja:

“Terrível mal da alma, vírus da mente e fulminante corrosivo do coração, é invejar os dons de Deus que o irmão possui, sentir-se desafortunado por causa da fortuna dos outros, atormentar-se com o êxito dos demais, cometer um crime no segredo do coração, entregando o espírito e os sentidos  à tortura da ansiedade; destroçar-se com a própria fúria!”

Prof. Felipe Aquino – www.cleofas.com.br

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

terça-feira, 17 de agosto de 2010

A IRA

A maior lição que Jesus nos ensinou foi a de “amar o inimigo” (cf. Mt 5,44). O  mundo ensina que é preciso revidar, “não levar desaforo para casa”, ir ao revanche, etc. Jesus, por outro lado, ensina a mansidão; isto é, “não pagar o mal com o mal”, mas com o bem. O segredo cristão para destruir a força do inimigo, não é a vingança, mas o perdão. Jesus ensina que aí está um dos pontos da perfeição cristã. Ele quer que sejamos “perfeitos como o Pai celeste é perfeito” que manda a chuva e o sol para os bons e para os maus. (Mt 5,48). Ele morreu na cruz dolorosamente, dando o maior exemplo do que é perdoar. “Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem”. (Lc 23,31)

 Jesus explica a razão desta exigência tão difícil: “Se amais somente os que vos amam, que recompensa tereis? Não fazem assim os próprios publicamos?  Se saudais apenas vossos irmãos, que fazeis de extraordinário? Não fazem isto também os pagãos?” (Mt 5,46-47).
 
Perdoar aquele que o ofendeu é uma “prova de fogo” para verificar se de fato você é cristão.    É claro que não é fácil perdoar aquela pessoa que te magoou, aquele “amigo” que te traiu, aquele assassino do teu filho, ou aquela mulher que seduziu o teu marido. Se fosse fácil não teríamos mérito algum. E é preciso dizer que, por nossas próprias forças, não conseguiremos perdoar. É preciso a “força do alto” para vencer a fraqueza da nossa natureza ferida e que clama por vingança. Santo Agostinho ensina-nos que “o que é impossível à natureza, é possível à graça”.

A única exigência que Deus nos impõe para perdoar os nossos pecados, quaisquer que sejam, é que estejamos dispostos a perdoar a todos os que nos ofenderam. “Porque se perdoardes aos homens as suas ofensas, vosso Pai celeste também vos perdoará. Mas, se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará (Mt 6,14-15). E no Pai Nosso, Jesus acrescenta: “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos aos que nos ofenderam”. (Mt 6,12)

O ódio e o desejo de vingança são armas do demônio para destruir a boa convivência dos filhos de Deus; por isso São Paulo ensina: “Não deis ocasião ao demônio;  não se ponha o sol sob a vossa ira” (Ef 4, 26).


Fonte: Blog do Prof. Felipe Aquino

terça-feira, 10 de agosto de 2010

O PECADO DA PREGUIÇA

Após o pecado ter entrado na nossa história, Deus impôs ao homem “a lei severa e redentora do trabalho”, como disse  o Papa Paulo VI. “Comerás o teu pão com o suor do teu rosto, até que voltes à terra de que foste tirado …” (Gen 3,19).

Todo trabalho é uma continuação da atividade criadora de Deus. E Deus derrama a sua graça sobre aquele que trabalha com diligência. O trabalho é a sentinela da virtude. Se com humildade oferecemos a Deus o nosso trabalho, este adquire um valor eterno. Assim, o temporal se transforma em eterno.

A preguiça joga por terra toda esta riqueza. Querer viver sem trabalhar é como desejar a própria maldição nesta vida. São Paulo disse aos tessalonicenses: “Procurai viver com serenidade, trabalhando com vossas mãos, como vo-lo temos recomendado. É assim que vivereis honrosamente em presença dos de fora e não sereis pesados a ninguém”. (1Tes 4,11-12).

O Talmud dos judeus diz que: “Não ensinar ao filho a trabalhar, é como ensinar-lhe a roubar”. Trabalhando, como homem, Jesus tornou sagrado o trabalho humano e fonte de santificação. Por isso, o lema de vida de São Bento de Nurcia, nos mosteiros, era: “Ora et Labora!” (Reza e Trabalha!). Um mau trabalhador é um mau cristão. Um operário displicente é um mau cristão. Um professor cristão e relapso é um contra testemunho cristão…

O pecado da omissão é fruto da preguiça.
É por preguiça que o filho não obedece a seus pais, e muitas vezes se torna um transviado. É por preguiça que os pais muitas vezes não educam bem os seus filhos. É por preguiça de algumas mulheres que o trabalho do lar é às vezes mal feito, prejudicando os seus filhos, o esposo e a alegria do lar.

É por preguiça de muitos maridos que a casa fica com as lâmpadas queimadas, o chuveiro estragado, a torneira vazando… É por preguiça que o trabalhador faz o seu serviço de maneira desleixada, prejudicando os outros que dependem dele. É por preguiça que o estudante não estuda as suas lições e se arrasta na sua caminhada e prejudica a sua formação.

É por preguiça que o cristão deixa de ir à missa, de rezar, de conhecer a doutrina da Igreja, de trabalhar na sua comunidade.  Há um provérbio chinês que afirma que “não é a erva daninha que mata a planta, mas a preguiça  do agricultor”.

Fonte: blog prof. Felipe Aquino


sexta-feira, 6 de agosto de 2010

A soberba

A soberba é o pior de todos os pecados. É o que levou os anjos maus a se rebelarem contra Deus, e levou Adão e Eva à desobediência e ao pecado original. Alguém disse que o orgulho é tão enraizado em nós, por causa do pecado original, que “só morre meia hora depois do dono”.
 Por outro lado, por ser o oposto da soberba, a humildade é grande virtude, a que mais caracterizou o próprio Jesus, “manso e humilde de coração” (Mt 11,29), e também marcou a vida de Maria, “a serva do Senhor” (Lc 1, 38), José, e todos os santos da Igreja. 
 São Vicente de Paulo ensinava seus filhos que o demônio não pode nada contra uma alma humilde, uma vez que sendo ele soberbo, não sabe se defender contra a humildade. Por isso, com esta arma ele foi vencido por Jesus, Maria, José, S. Miguel e os santos. A soberba consiste na pessoa sentir-se como se fosse a “fonte” dos seus próprios bens materiais e espirituais. Acha-se cheia de si mesma, e se esquece de que tudo vem de Deus e é dom do alto, como disse São Tiago: “Toda dádiva boa e todo dom perfeito vêm de cima: descem do Pai  das luzes” (Tg 1,17).
 O soberbo se esquece que é uma simples criatura, que saiu do nada pelo amor e chamado de Deus, e que, portanto, Dele depende em tudo. Como disse Santa Catarina de Sena, ele “rouba a glória de Deus”, pois quer para si as homenagens e os aplausos que pertencem só a Deus. São Paulo lembra aos coríntios que: “nossa capacidade vem de Deus”(2 Cor 3,5). Aos romanos ele disse: “Não façam de si próprios uma opinião maior do que convém, mas um conceito razoavelmente modesto” (Rm 12,3).
 “Não vos deixeis levar pelo gosto das grandezas; afeiçoai-vos com as coisas modestas. Não sejais sábios aos vossos próprios olhos” (Rm 12,16). Aos gálatas, Paulo diz: “Quem pensa ser alguma coisa, não sendo nada, engana-se a si mesmo” (Gl 6, 3). A soberba tem muitos filhos: orgulho, vaidade, vanglória, arrogância, prepotência, presunção, auto-suficiência, amor próprio, exibicionismo, egocentrismo, egolatria, etc.
 Podemos dizer que a soberba é a “cultura do ego”. Você já reparou quantas vezes por dia dizemos a palavra eu? Eu vou, eu acho, eu penso que…, mas eu prefiro…, etc…. A luta do cristão é para que essa “força” puxe-o para Deus, e não para o ego. Jesus, nosso Modelo, disse: “Não busco a minha glória”. (Jo 8,50). São Paulo insistia no mesmo ponto: “É porventura, o favor dos homens que eu procuro, ou o de Deus? Por acaso tenho interesse em agradar os homens? Se quisesse ainda agradar aos homens, não seria servo de Deus” (Gl 1,10).
 A soberba é o oposto da humildade. Essa palavra vem de “humus”, aquilo que se acha na terra, pó. O humilde, é aquele que reconhece o seu “nada”, embora seja a mais bela obra de Deus sobre a terra, a sua glória, como dizia santo Ireneu, já no século II. São Leão Magno, Papa e doutor da Igreja, no século V, disse que: “Toda a vitória do Salvador  dominando o demônio e o mundo foi iniciada na humildade e consumada na humildade!”
 Adão e Eva, sendo criaturas, quiseram “ser como deuses” (Gen 3,5); Jesus, sendo Deus, fez-se criatura. Da manjedoura à cruz do Calvário, toda a vida de Jesus foi vivida na humildade e na humilhação. Por isso Jesus afirmou que no Reino de Deus os últimos serão os primeiros e quem se exaltar será humilhado. Façamos como santa Teresinha que procurava o último lugar…


Fonte: Blog Prof. Felipe Aquino

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Dia do Padre

Chamado para ser um servo de Deus, um sacerdote, um 'pai'
 O Dia do Padre é celebrado oficialmente em 4 de agosto, data da festa de São João Maria Vianney, desde 1929, quando o Papa Pio XI o proclamou "homem extraordinário e todo apostólico, padroeiro celeste de todos os párocos de Roma e do mundo católico".
Padroeiro é o representante de uma categoria de pessoas, cuja vida e santidade comprovadas estimulam a uma vida de fé em comunhão com a vontade de Deus. Tendo em vista essa explicação, vamos entender por que a Igreja o escolheu como exemplo a ser seguido pelos sacerdotes, na condução de seus rebanhos.
Esse santo homem nasceu na França, no ano de 1786, e depois de passar por muitas dificuldades, por conta das poucas habilidades, foi ordenado sacerdote. Mas o bispo que o ordenou acreditou que o seu ministério não seria o do confessionário, entendendo que sua capacidade intelectual seria muito limitada para dar conselhos.
Então, ele foi enviado para a pequenina Ars, no interior da França, como auxiliar do padre Balley, o mesmo que vislumbrou, por santa inspiração, seu dom de vocação, e por confiar nele o preparou para o sacerdócio. E esse pároco, outra vez inspirado, acreditou que o dom dele [São João Maria Vianney] era justamente o do conselho e o colocou servindo no confessionário.
Assim, padre João Maria Vianney, homem justo, bom, extremado penitente e caridoso, converteu e uniu toda Ars. Amado e respeitado por todos os fiéis e pelo clero da Igreja, sua fama de conselheiro correu por todo o mundo cristão. Assim, ele se tornou um dos mais famosos confessores da história da Igreja. Conhecido também como “Cura d’Ars”, mais tarde, foi o pároco da cidade, onde morreu em 1858, sendo canonizado em 1925.
Sem dúvida, São João Maria Vianney é o melhor exemplo das palavras profetizadas pelo apóstolo Paulo: "Deus escolheu os insignificantes para confundir os grandes". Ser padre é isso, exatamente a vida inteirinha do seu padroeiro.

FONTE: CANÇÃO NOVA

Parabéns a nosso padre (pai) SILVIO 
que aceitou a missão
de nos levar a JESUS!

terça-feira, 3 de agosto de 2010

A avareza ou ganância

 A avareza ou ganância é um dos pecados capitais. São Paulo classifica a avareza como idolatria: “Mortificai, pois, os vossos membros terrenos: fornicação, impureza, paixões, desejos maus, cupidez e a avareza, que é idolatria” (Cl 3,5). A razão do Apóstolo ver como idolatria o apego aos bens materiais, sobretudo ao dinheiro, é que isto faz a pessoa amá-lo como a um deus.

Desde o princípio Jesus alertou os discípulos para este perigo, já no Sermão da Montanha: “Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedica-se a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza” (Mt 6,24).
O que importa é que a pessoa não seja escrava do dinheiro e dos bens. É claro que todos nós precisamos do dinheiro; o próprio Jesus tinha um “tesoureiro” no grupo dos Apóstolos. São Paulo afirma que “a raiz de todos os males é o amor ao dinheiro” (1Tm 6,10). Veja que, portanto, o mal não é o dinheiro em si, mas o “amor” ao dinheiro; isto é, o apego desordenado que faz a pessoa buscar o dinheiro como um fim, e não como um meio.
“Porque sabei-o bem: nenhum dissoluto, ou impuro, ou avarento – verdadeiros idólatras! - terão herança no reino de Cristo e de Deus” (Ef 5,5). É importante notar aqui que não são apenas os ricos que podem se tornar avarentos, embora sejam mais levados a isto. Não é raro encontrar também o pobre avarento. Por isso, no mesmo Sermão da Montanha, Jesus alerta: “Não ajunteis para vós tesouros na terra, onde a ferrugem e as traças corroem, onde os ladrões furtam e roubam. Ajuntai para vós tesouros no céu, onde não os consomem nem as traças nem a ferrugem, e os ladrões não furtam nem roubam” (Mt 6,19-20). Se Jesus recomenda “não ajuntar tesouros na terra”, é porque esta riqueza e segurança são ilusórias e não podem satisfazer-nos, por mais que o mundo nos diga que sim.
Por causa do amor ao dinheiro muitos aceitam praticar a mentira, a falsidade, o crime e a fraude. Quantos produtos falsificados!
Quantos quilos que só possuem 900 gramas! Quanta enganação e trapaça nos negócios! Podemos constatar que toda a corrupção, tráfico de drogas, armas, crimes, etc., têm por trás a sede do dinheiro. Jesus recomendou ao povo: “Guardai-vos escrupulosamente de toda avareza, porque a vida de um homem, ainda que ele esteja na abundância, não depende de suas riquezas” (Lc 12,15).
O apego aos bens desse mundo é algo muito forte em nós, quase que uma “segunda natureza”, e portanto, só com o auxílio da graça de Deus poderemos vencer esta tentação forte. Desde pequenos fomos educados para “ganhar a vida”. Será preciso a força do Espírito Santo em nossa alma para nos “convencer” da necessidade de uma vida de desprendimento e pobreza.

Fonte: Felipe Aquino

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pecado, a doença da alma

O Catecismo da Igreja nos mostra toda  a gravidade do pecado: “Aos olhos da fé, nenhum mal é mais grave do que o pecado, e nada tem conseqüências piores para os próprios pecadores, para a Igreja e para  o mundo inteiro” (§ 1488).

São palavras fortíssimas que mostram que não há nada pior do que o pecado. Por outro lado, o Catecismo afirma que ele é uma realidade: “O pecado está presente na história dos homens: seria inútil tentar ignorá-lo ou dar a esta realidade obscura outros nomes.” (CIC, §386)

Deus disse a Santa Catarina de Sena, nos Diálogos:
”O pecado priva o homem de Mim, sumo Bem, ao tirar-lhe a graça”. São Paulo, numa frase lapidar explica toda a hediondez do pecado e razão de todos os sofrimentos deste mundo: “O salário do pecado é a morte” (Rom 6,23).

Tudo o que há de mal na história do homem e do mundo é conseqüência do pecado, que começou com Adão. “Por meio de um só homem o pecado entrou no mundo e, pelo pecado, a morte, e assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rom 5,12). O Catecismo ensina que: “A morte corporal, à qual o homem teria sido subtraído se não tivesse pecado (GS,18), é assim o último inimigo do homem a ser vencido” (1Cor 15, 26).

Santo Agostinho dizia que: “É desígnio de Deus que toda alma desregrada seja para si mesma o seu castigo.” “O homem se faz réu do pecado no mesmo momento em que se decide a cometê-lo.” Sintetizava tudo dizendo que “pecar é destruir o próprio ser e caminhar para o nada.”  E dizia de si mesmo nas Confissões: “Eu pecava, porque em vez de procurar em Deus os prazeres, as grandezas e as verdades, procurava-os nas suas criaturas: em mim e nos outros. Por isso precipitava-me na dor, na confusão e no erro.”

Toda a razão de ser da Encarnação do Verbo foi para destruir, na sua carne, a escravidão do pecado.  “Como imperou o pecado na morte, assim também imperou a graça por meio da justiça, para a vida eterna, através de Jesus Cristo, nosso Senhor”.(Rom 5,21)

O demônio escraviza a humanidade com a corrente do pecado. Jesus veio exatamente para quebrar essa corrente. São João deixa bem claro na sua carta: “Sabeis que Ele se manifestou para tirar os pecados” (1Jo 3,5). “Para isto é que o Filho de Deus se manifestou, para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3,8). Essa “obra do diabo” é exatamente o pecado, que nos separa da intimidade e da comunhão com Deus, e nos rouba a vida bem aventurada.

Com a sua morte e ressurreição triunfante, Jesus nos libertou das cadeias do pecado e, pela sua graça podemos agora viver uma nova vida. É o que São Paulo ensina na carta aos colossences: “Se, pois, ressuscitastes  com Cristo, buscai as coisas do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus” (Col 3,1). Aos romanos ele garante: “Já não pesa mais condenação para aqueles que estão em Cristo Jesus. A Lei do Espírito da vida em Cristo Jesus te libertou da lei do pecado e da morte” (Rom 8,1).

Aos gálatas o Apóstolo diz: “É para  a liberdade que Cristo nos libertou. Permanecei firmes, portanto, e não vos deixeis prender de novo ao jugo da escravidão” (Gal 5,1).
A vitória contra o pecado custou a vida do Cordeiro de Deus. São João Batista, o Precursor, aquele que foi encarregado por Deus para apresentar ao mundo o Seu Filho, podia fazê-lo de muitas formas: “Ele é o Filho de Deus”, ou, “Ele é o esperado das nações”, como diziam; ou ainda: “Ele é o Santo de Israel”, ou quem sabe: “Eis aqui o mais belo dos filhos dos homens”, etc.; mas ao invés de usar  essas expressões que designavam o Messias que haveria de vir, João preferiu dizer: “Eis o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1,29).

Aqueles que querem dar outro sentido à vida de Jesus, que não o Daquele que “tira o pecado do mundo”, esvaziam a sua Pessoa , a sua missão e a missão da Igreja. A partir daí a fé é esvaziada, e toda a “sã doutrina” (1Tm4,6) é pervertida. Eis o perigo da “teologia da libertação”, que exigiu a intervenção direta da Santa Sé e do próprio Papa João Paulo II, pois, na sua essência, esta “teologia” substitui o Cristo Redentor do pecado, por um Cristo apenas libertador dos males sociais e terrenos, reinterpreta o Evangelho e o Cristianismo dentro de uma exegese e de uma hermenêutica que não é aceita pelo Magistério da Igreja. 

Assim como a missão de Cristo foi libertar o homem do pecado, a missão da Igreja, que é o seu Corpo místico, a sua continuação na história, é também a de libertar a humanidade do pecado e levá-la à santificação. Fora disso a Igreja se esvazia  e não cumpre a missão  dada pelo Senhor.
Jesus, quer dizer, em hebraico,  “Deus salva”. Salva dos pecados e da morte. Na Anunciação o Anjo disse a Maria: “… lhe porás o nome de Jesus”. (Lc 1, 31)

A José, o mesmo Anjo disse: “Ela dará à luz um filho, a quem porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mt 1, 21). A salvação se dá pelo perdão dos pecados; e já que “só Deus pode perdoar os pecados” (Mc 2, 7), Ele enviou o Seu Filho para salvar o seu povo dos seus pecados. “Foi Ele que  nos amou e enviou-nos seu Filho como vítima de expiação pelos nossos pecados”  (1Jo 4,10). “Este apareceu para tirar os pecados “ (1Jo 3,5).

O Catecismo da Igreja lembra que “foram os pecadores como tais os autores e como que os instrumentos de todos os sofrimentos por que passou o divino Redentor”. (CIC, § 598). A primeira coisa que Jesus fez no dia da sua ressurreição, foi enviar os Apóstolos para perdoar os pecados. “Como o Pai me enviou, eu vos envio a vós… Recebei o Espírito Santo. Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos” (Jo 20, 22-23).

Isto mostra que a grande missão de Jesus era, de fato, “tirar o pecado do mundo”, e Ele não teve dúvida de chegar até a morte trágica para isto. Agora, vivo e ressuscitado, vencedor do pecado e da mote, através do ministério da Igreja, dá o perdão a todos os homens. Jesus disse aos apóstolos na última Ceia: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14,15). Guardar os mandamentos é a prova do amor para com Jesus. Quem obedece aos seus mandamentos, foge do pecado.

O grande São Basílio Magno (329-379), bispo e doutor da Igreja, ensina em seus escritos que há três formas de amar a Deus:  a primeira é como o mercenário, que espera a retribuição; a segunda, é como escravo que obedece por medo do chicote, o castigo de Deus; e o terceiro é o amor filial, daquele que obedece porque de fato ama o Pai. É assim que devemos amar a Deus; e, a melhor forma de amá-lo é repudiando todo pecado.

Os Dez Mandamentos são a salvaguarda contra o pecado. Por isso  o primeiro compromisso de quem almeja a santidade deve ser o compromisso de viver, na íntegra, os Mandamentos. Diante da gravidade do pecado, o autor da  Carta aos Hebreus chega a dizer aos cristãos: “Ainda não resististes até ao sangue na luta contra o pecado” (Hb 12,4). Nesta luta, justifica-se chegar até ao sangue, se for preciso, como Jesus o fez.

Prof. Felipe Aquino

sábado, 31 de julho de 2010

Salmo do dia

Sacia-nos com o teu amor

SALMO 90,10-17

Setenta anos é o tempo da nossa vida, oitenta anos, se ela for vigorosa. E a maior parte deles é fadiga inútil, pois passam depressa, e nós voamos. Quem conhece a força da tua ira, e quem sentiu o peso do teu furor? Ensina-nos a contar os nossos anos, para que tenhamos coração sensato! Volta-te, Javé! Até quando? Tem compaixão dos teus servos! Sacia-nos com o teu amor pela manhã, e nossa vida será júbilo e alegria. Alegra-nos, pelos dias em que nos castigaste, pelos anos em que sofremos desgraças. Que os teus servos vejam a tua obra, e os filhos deles o teu esplendor. Que a bondade do Senhor venha sobre nós e confirme a obra de nossas mãos. Quanto nos cansamos inutilmente… porque desejamos ser eternos como Deus! Os anos porém passam voando, e nós passamos com eles. Qual é então o sentido da nossa vida? É estar continuamente dispostos a reconhecer a ação de Deus no tempo que passa, nos nossos anos que passam; é suplicar pelo amor de Deus, para que ele confirme nossa vida, cumulando-a de alegria, e assim possamos viver bem o pouco tempo de que dispomos.

ORAÇÃO: Enquanto não te reconheço como o Eterno sempre presente, o Eterno pleno de amor, minha vida são cansaços inúteis. Eu te peço hoje, Eterno Amor, que na brevidade da minha vida eu descubra tua ação em todos os tempos e lugares. Ensina-me a aceitar as limitações da minha vida, para que tu mesmo possas confirmar a vida de todos os que anseiam viver plena e intensamente, guiados pelo teu amor. Para ti, toda existência humana é valiosa o suficiente para eternizar-se. Amém.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Missa com adoração


Nesta sexta-feira após a Santa Missa  das 19:00h teremos adoração ao Santíssimo Sacramento com a Pastoral da Família. 

Venha, participe e receba as bênçãos que Deus tem para você!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

'Rezar sempre resolve'

Na citação de São Lucas (Lc 11, 1-13), Jesus estava recolhido em oração, um pouco afastado dos seus discípulos. Quando acabou, um deles pediu a Jesus que os ensinasse a rezar.
 Jesus respondeu ensinando o Pai Nosso. 

“O Pai Nosso não é uma fórmula de oração, não é somente um método de rezar, mas uma revelação, onde Jesus nos revela um segredo: Deus é pai, é um bom pai, é pai bondoso. Jesus está nos dizendo no Evangelho que somos gente de casa. Se Deus é pai, nós somos irmãos, nós somos família. Que gostoso nos sentirmos família. A oração nos cura e nos alivia. Daí a importância de rezar, rezar sem cessar. Rezar é um abandono em Deus. Quando rezo, me coloco inteiramente nos braços de Deus”.

Padre Darci
Homilia do Santuario de Nossa Senhora Aparecida
Ouça esta homilia na integra em
http://www.a12.com/media/podcasts/pod_3284.mp3

VERSÍCULO DO DIA

Minha força, é a vós que me dirijo, porque sois o meu refúgio e proteção, Deus clemente e compassivo, meu amor!
(Sl 58)

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Santo do Dia - FELIZ DIA DOS AVÓS

Santa Ana e São Joaquim

Com alegria celebramos hoje a memória dos pais de Nossa Senhora: São Joaquim e Sant'Ana.
Em hebraico, Ana exprime "graça" e Joaquim equivale a "Javé prepara ou fortalece"
Sant'Ana teria nascido em Belém. São Joaquim na Galileia. Ambos já estavam com idade avançada e eram estéreis. O que, para os judeus de sua época, era quase um desgosto e uma vergonha também. Os motivos são óbvios, pois os judeus esperavam a chegada do messias, como previam as sagradas profecias.
Assim, toda esposa judia esperava que dela nascesse o Salvador e, para tanto, ela tinha de dispor das condições para servir de veículo aos desígnios de Deus, se assim ele o desejasse. Por isso a esterilidade causava sofrimento e vergonha e é nessa situação constrangedora que vamos encontrar o casal.

Mas Ana e Joaquim não desistiram. Rezaram por muito e muito tempo até que, quando já estavam quase perdendo a esperança, Ana engravidou. Não se sabe muito sobre a vida deles, pois passaram a ser citados a partir do século II, mas pelos escritos apócrifos, que não são citados na Bíblia, porque se entende que não foram inspirados por Deus. E eles apenas revelam o nome dos pais da Virgem Maria, que seria a Mãe do Messias.

No Evangelho, Jesus disse: "Dos frutos conhecereis a planta". Assim, não foram precisos outros elementos para descrever-lhes a santidade, senão pelo exemplo de santidade da filha Maria. Afinal, Deus não escolheria filhos sem princípios ou dignidade para fazer deles o instrumento de sua ação.

Maria, ao nascer no dia 8 de setembro de um ano desconhecido, não só tirou dos ombros dos pais o peso de uma vida estéril, mas ainda recompensou-os pela fé, ao ser escolhida para, no futuro, ser a Mãe do Filho de Deus.

A princípio, apenas santa Ana era comemorada e, mesmo assim, em dias diferentes no Ocidente e no Oriente. Em 25 de julho pelos gregos e no dia seguinte pelos latinos. A partir de 1584, também são Joaquim passou a ser cultuado, no dia 20 de março. Só em 1913 a Igreja determinou que os avós de Jesus Cristo deviam ser celebrados juntos, no dia 26 de julho.

Celina Borges na festa de 250 anos da PNSC







Agradecimentos especiais a irmãnzinha Aline que postou esse video para nós!

terça-feira, 29 de junho de 2010

A Igreja não vive de si mesma mas do Evangelho e dele tira sempre de novo a orientação para o seu caminho. Trata-se de uma observação que cada cristão deve acolher e aplicar a si mesmo:  só quem se coloca antes de tudo à escuta da Palavra pode depois tornar-se anunciador. De fato, ele não deve ensinar a sua própria sabedoria, mas a sabedoria de Deus, que muitas vezes, aos olhos do mundo, parece loucura. A Igreja e Palavra de Deus estão inseparavelmente ligadas entre si. A Igreja vive da Palavra de Deus e a Palavra de Deus ressoa na Igreja, no seu ensinamento e em toda a sua vida.
Papa Bento XVI

terça-feira, 22 de junho de 2010

A missa explicada - Parte 1

A Missa, ou Celebração Eucarística, é um ato solene com que os católicos celebram o sacrifício de Jesus Cristo na cruz, recordando a Última Ceia.

A nossa refeição sempre reúne em torno da mesa pessoas que se querem bem - é um momento de partilha, de confraternização, de amizade.

Há dois mil anos também era assim. E foi uma ceia que Jesus escolheu para reunir Seus apóstolos durante a Páscoa do ano de Sua morte. Com certeza Jesus queria um ambiente de confraternização e cordialidade para esse encontro que, só Ele sabia, seria o último a reunir o grupo todo.

Normalmente, aquela ceia seguiria o ritual das ceias cultuais judaicas. No início o hospedeiro tomava um pedaço de pão, erguia um palmo acima da mesa e dizia uma breve oração antes de dividir o pão com todos. E na Páscoa, para assegurar as graças divinas, a ceia incluía o sacrifício de um cordeiro.

Mas, dessa vez, no início Jesus tomou o pão, partiu e, no lugar da oração convencional, disse “Tomai, comei. Isto é o Meu Corpo que será entregue por vós”.

Fonte: www.santamissa.com.br