“...Senhor, para onde iremos? Só tu tens palavras de vida eterna”.

(João 6:68).

quarta-feira, 28 de abril de 2010

O tempo é breve


Atenção, pais! Quando vier, o Senhor não perguntará quem você colocou na faculdade ou quem você casou com o melhor partido – tudo isso é secundário e, aliás, costuma dar dor de cabeça. Ele perguntará a cada um de nós: "Como você negociou? Quem você comprou e garantiu para o Reino de Deus? Quem você colocou no céu?"
Você está entendendo? Mais do que nunca, não podemos perder tempo. É preciso investir tudo! Investir todo o nosso tempo, porque o tempo é breve. Invista todo o seu tempo, a sua vida, a sua saúde, as suas energias no Reino de Deus. Não os desperdice no reino das trevas! Já servimos demais ao príncipe deste mundo e já construímos demais esta Babilônia!
É preciso investir tudo aquilo que somos – conhecimentos, capacidades – unicamente no Reino de Deus. Os dotes artísticos, a vontade, a criatividade, as capacidades de mãe, de educadora, de pai, de administrador, de empresário, etc., precisam ser investidos em Deus. Sua honradez não pode estar voltada para o príncipe deste mundo. Muitos pais dizem: "Sou um homem honesto, trabalhador, honrado", mas investem onde? Infelizmente, no vazio, no nada, no reino do príncipe deste mundo. E isso vai passar… Tudo o que você é, o que sabe, o que Deus lhe deu, precisa ser investido em boas obras, para salvar almas.
Não podemos salvar só os nossos. Você sabe que ninguém é profeta na própria casa. Então, temos de investir fora dela. Temos de dar a vida pelos outros, para que salvem os nossos, os que não conseguimos salvar.

(Trecho do livro "Céus Novos e uma Terra Nova" de monsenhor Jonas Abib)

Evangelho do Dia

Evangelho (João 12,44-50)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
—  Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 44Jesus exclamou em alta voz: “Quem crê em mim não é em mim que crê, mas naquele que me enviou. 45Quem me vê, vê aquele que me enviou. 46Eu vim ao mundo como luz, para que todo aquele que crê em mim não permaneça nas trevas.
47Se alguém ouvir as minhas palavras e não as observar, eu não o julgo, porque eu não vim para julgar o mundo, mas para salvá-lo. 48Quem me rejeita e não aceita as minhas palavras já tem o seu juiz: a palavra que eu falei o julgará no último dia. 49Porque eu não falei por mim mesmo, mas o Pai, que me enviou, ele é quem me ordenou o que eu devia dizer e falar. 50Eu sei que o seu mandamento é vida eterna. Portanto, o que eu digo, eu o digo conforme o Pai me falou”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Evangelho do Dia

Evangelho (João 10,22-30)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

22Celebrava-se, em Jerusalém, a festa da Dedicação do Templo. Era inverno. 23Jesus passeava pelo Templo, no pórtico de Salomão. 24Os judeus rodeavam-no e disseram: “Até quando nos deixarás em dúvida? Se tu és o Messias, dize-nos abertamente”.
25Jesus respondeu: “Já vo-lo disse, mas vós não acreditais. As obras que eu faço em nome do meu Pai dão testemunho de mim; 26vós, porém, não acreditais, porque não sois das minhas ovelhas. 27As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. 28Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão.
29Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. 30Eu e o Pai somos um”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vamos dar o que temos de melhor hoje?

Quando amamos as pessoas, damos o que temos de melhor a elas. Se nós, que somos simples pessoas, somos capazes de dar boas coisas, quanto mais o nosso Pai do céu, que nos ama incondicionalmente, nos dá tudo de bom.
É maravilhoso nos depararmos com esta Palavra: “Com efeito, de tal modo Deus amou o mundo, que lhe deu Seu Filho único, para que todo que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3,16).
O que nós podemos dar de melhor para as pessoas é Deus. Precisamos apontar Jesus para o nosso irmão, assim como fez André, que foi, imediatamente, contar a Pedro, seu irmão, sobre Jesus. Somente o Senhor pode transformar a vida dos que amamos; é Ele que devemos apresentar às pessoas, porque é d’Ele que elas precisam.
Fiquemos, hoje, atentos a todas as pessoas que aparecerem em nossa vida, e apresentemos Jesus a elas.
Jesus, eu confio em vós!

Por: Luzia Santiago
Comunidade Canção Nova

Evangelho do Dia

Evangelho (João 10,1-10)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus: 1“Em verdade, em verdade vos digo, quem não entra no redil das ovelhas pela porta, mas sobe por outro lugar, é ladrão e assaltante. 2Quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3A esse o porteiro abre, e as ovelhas escutam a sua voz; ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz para fora. 4E, depois de fazer sair todas as que são suas, caminha à sua frente, e as ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz. 5Mas não seguem um estranho, antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos”.
6Jesus contou-lhes esta parábola, mas eles não entenderam o que ele queria dizer. 7Então Jesus continuou: “Em verdade, em verdade vos digo, eu sou a porta das ovelhas. 8Todos aqueles que vieram antes de mim são ladrões e assaltantes, mas as ovelhas não os escutaram. 9Eu sou a porta. Quem entrar por mim, será salvo; entrará e sairá e encontrará pastagem. 10O ladrão só vem para roubar, matar e destruir. Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 20 de abril de 2010

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Evangelho do Dia

Evangelho (João 6,30-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, a multidão perguntou a Jesus: 30“Que sinal realizas, para que possamos ver e crer em ti? Que obras fazes? 31Nossos pais comeram o maná no deserto, como está na Escritura: ‘Pão do céu deu-lhes a comer’”.
32Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade vos digo, não foi Moisés quem vos deu o pão que veio do céu. É meu Pai que vos dá o verdadeiro pão do céu. 33Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”.
34Então pediram: “Senhor, dá-nos sempre desse pão”. 35Jesus lhes disse: “Eu sou o pão da vida. Quem vem a mim não terá mais fome e quem crê em mim nunca mais terá sede”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

Saiba em qual texto Bíblico encontramos a instituição de cada sacramento.

O Evangelho não fala de sete sacramentos, mas vai enumerando todos os sete, instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo:

O Batismo
Sua instituição e preceito estão positivamente marcados nos seguintes textos: "Em verdade vos digo, disse Jesus a Nicodemos, quem não renascer da água e do Espírito Santo, não pode entrar no reino de Deus" (Jo 3, 5). "Ide, ensinai todas as gentes, disse Jesus a seus discípulos, batizando-as, em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo" (Mt 28,19). "O que crer e for batizado, será salvo", (Mc 16, 61). "Recebe o batismo e lava os teus pecados", disse Ananias a Saulo (At 22, 16). Os Apóstolos administravam o batismo a todos os que desejavam alistar-se na religião nova. Três mil pessoas receberam o batismo das mãos de S. Pedro, no dia de pentecostes (At 2, 38-41).

A Crisma
Os atos dos apóstolos provam que o seu rito exterior consiste na imposição das mãos, diferente do batismo que utiliza a água. Os apóstolos Pedro e João, enviados a Samaria, "punham as mãos sobre os que tinham sido batizados", e recebiam estes o Espírito Santo (At 8, 12-17). Do mesmo modo, S. Paulo, vindo a Éfeso, batizou, em nome de Jesus Cristo, discípulos de João e a "eles impôs as mãos, para que o Espírito Santo baixasse sobre eles" (At 19, 1-6). Para que S. Paulo imporia as mãos sobre quem já era batizado se a Crisma não fosse um sacramento que confirmasse o Batismo, completando os dons do Espírito Santo? Segundo estes textos, compreende-se claramente que Pedro e João de um lado, e Paulo de outro, deram o Espírito Santo, pela imposição das mãos. Ora, uma tal prática seria ridícula, se eles o fizessem fora da vontade e das prescrições do Mestre. A Crisma é, pois, um sacramento instituído por Nosso Senhor.

A Eucaristia
A palavra "Eucaristia" provém de duas palavras gregas "eu-cháris": "ação de graça", e designa a presença real e substancial de Jesus Cristo sob as aparências de pão e vinho.
Essa presença não foi contestada nem mesmo por Lutero. Em carta a seu amigo Argentino (De euch. dist. I, art.) falando sobre o texto evangélico "Isto é o meu corpo", ele diz: "Eu quereria que alguém fosse assaz hábil para persuadir-me de que na Eucaristia não se contém senão pão e vinho: esse me prestaria um grande serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar; porém confesso que estou encadeado, e não vejo nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é claro demais".
Eis, em S. João, os termos de que Jesus Cristo se serviu, falando a primeira vez deste grande sacramento: "Eu sou o pão da vida; vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra. Eu sou o pão vivo, que desci do céu. Se alguém comer deste pão, viverá eternamente, e o pão que eu darei é a minha carne, para a vida do mundo" (Jo 6, 48-52).
Que clareza nessas palavras! Que quer dizer isso: "Eu sou o pão vivo - o pão que eu darei é a minha carne". É ou não é a carne de Cristo? É ou não é Cristo que será o pão que deve ser comido? Será que Deus não saberia se expressar direito se desejasse fazer uma simples alegoria?
E não é só isso! Nosso Senhor continua, cada vez mais positivo e mais claro: "Se não comerdes a carne do Filho do Homem e não beberdes o seu sangue, não tereis a vida em vós. O que comer a minha carne e beber o meu sangue terá a vida eterna. Porque a minha carne é verdadeiramente comida, e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue, fica em mim e eu nele. O que me come... viverá por mim. Este é o pão que desceu do céu... O que come este pão, viverá eternamente!" (Jo 6, 54 - 59).
Eis um trecho claríssimo, que não deixa margem à dúvidas. Nosso Senhor afirma categoricamente: "... minha carne é verdadeiramente comida". É impossível negar algo tão claro: a carne de Cristo, dada aos homens para remissão dos pecados, é para ser comida; e quem comer desta carne "viverá eternamente".
Cristo afirma, repete, reafirma, e explica que o pão que ele vai dar é o "seu próprio corpo" - que seu corpo é uma "comida" - que seu sangue é uma "bebida" - que é um pão celeste que dá a vida eterna.
Ao negar a presença eucarística, se nega as palavras de Cristo.
Cristo diz: "Este é o meu corpo".
Cristo ajunta: "Minha carne é verdadeiramente comida".
Cristo completa: "O que me come... viverá por mim.".
Cristo repete: "O que come a minha carne, fica em mim".
A posição daqueles que rejeitam as verdades dos sacramentos, é igual a posição que tomaram os fariseus: "Como pode este dar-nos a sua carne a comer?" (Jo 6, 53). Retiram-se murmurando: "É duro demais, quem pode ouvir uma tal linguagem!" (Jo 6, 67).
Que fará Jesus, dissipa o equívoco e explica que é simbólico o que Ele acaba de dizer, para que não se perdessem os que se retiravam?
Não! Vira-se para seus Apóstolos e, num tom que não admite réplica, pergunta: "E vós também quereis abandonar-me?" (Jo 6, 68). É como se afirmasse: quem não desejar aceitar a verdade, que retire-se com os outros! A verdade é essa e não muda.
E S. Pedro lança este sublime brado de fé: "Senhor, para quem havemos de ir? Tu tens as palavras de vida eterna. E nós cremos e conhecemos que tu és Cristo, o Filho de Deus" (Jo 6, 67-70).
É a cena da promessa da eucaristia, que ia sendo preparada por Nosso Senhor em seus Apóstolos, que acreditavam e amavam mesmo sem entender!
Aos que não acreditam nessa graça, cabe uma pergunta muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão solene e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e escandalizando a tantos incrédulos, apenas para prometer-nos um "pedaço de pão", que devemos comer em sua lembrança?
Seria impossível.
Agora, examinemos a instituição da Eucaristia.
O dia escolhido é a véspera da morte do Messias. Em meio das ternuras lacerantes do adeus, neste momento onde, deixando aqueles que se amam, fala-se com mais coração e com mais firmeza, porque, estando para morrer, não se estará mais para explicar ou interpretar as próprias palavras. Neste momento, pois, num festim preparado com solenidade (Lc 22, 12), impacientemente desejado (Lc 22, 15), eis que se passa:
" Tomou em seguida o pão e depois de ter dado graças, partiu-o e deu-lho, dizendo: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. " (Lc 22, 19).
" Tomou depois o cálice, rendeu graças e deu-lho, dizendo: Bebei dele todos, porque isto é meu sangue, o sangue da Nova Aliança, derramado por muitos homens em remissão dos pecados. " (Mt 26, 27-28)
Que magnífica simplicidade e previsão nos termos!
O original grego é mais forte ainda: "Isto é o meu corpo, meu próprio corpo, o mesmo que é dado por vós - Isto é meu sangue, meu próprio sangue da nova aliança, o sangue derramado por vós em remissão dos pecados".
E no texto siríaco, tão antigo como o grego, feito no tempo dos Apóstolos, diz-se: O que se nos dá "é o próprio corpo de Jesus, seu próprio sangue".
Não há outro sentido possível nesses textos. É a presença real afirmada, inequivocamente, pelo Messias, Redentor nosso, que derramou seu sangue na Cruz por nossos pecados.
Que precisão nas palavras e que autoridade! Quanto poder nestas palavras: "Lázaro, sai do sepulcro!" E Lázaro sai imediatamente. "Mulher, estás curada!" E ela fica curada. "Isso é meu corpo!" E esse é o corpo do Cristo.
E S. Paulo, na sua epístola aos Coríntios (11, 23 - 30): "Eu recebi do Senhor... que, na noite em que foi traído, tomou o pão. E tendo dado graças, o partiu e disse: Tomai, comei: isto é o meu corpo que será entregue por vós; fazei isto em memória de mim. Do mesmo modo, depois de cear, tomou o cálice, dizendo: Esta é a nova aliança no meu sangue, fazei isto, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice, anunciais a morte do Senhor, até que venha. Portanto, qualquer que comer este pão ou beber o cálice indignamente, será culpado do corpo e do sangue do Senhor. Examine-se, pois, o homem a si mesmo... Porque o que come e bebe indignamente, como e bebe para si mesmo sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor. Por causa disto há entre vós muitos fracos e doentes e muitos que dormem (o sono da morte)" (I Cor 11, 23 - 30).
S. Paulo diz, com esta lógica que lhe é peculiar: "Quem comer este pão ... indignamente, será culpado do corpo do Senhor" (1 Cor 11, 27) - e ainda no mesmo sentido: "O que come indignamente, come a sua própria condenação, não discernindo o corpo do Senhor" (1 Cor 11, 29).
Ou seja, S. Paulo afirma que, comungando indignamente, somos culpados do corpo de Jesus Cristo. Ora, como é que alguém pode ser culpado do corpo de Cristo se este corpo não estiver no pão que come?
Comer um pedaço de trigo, sem devoção e com a alma manchada, pode ser um crime, o qual a vítima "come sua própria condenação"?
Aliás, o que S. Paulo afirma acaba condenando o protestantismo: É culpado do corpo do Senhor e come sua própria condenação, quem não discerne o corpo de Cristo de um vulgar pedaço de pão, e come este pão indignamente.
Eis a verdade irrefutável da Eucaristia.

Confissão
A confissão consiste em um sacramento instituído por Jesus Cristo no qual o sacerdote perdoa os pecados cometidos depois do batismo.
Sobre o sacramento da Confissão, devemos analisar o seguinte:
Os homens pecam
É necessário obter o perdão desses pecados
Nosso Senhor instituiu um sacramento para a remissão dos pecados
A confissão deve ser feita a um Padre.
Diferença entre "atrição" e "contrição"
O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
Vamos às respostas:
1) Os homens pecam:
Diz a Sagrada Escritura: "O justo cai sete vezes por dia" (Prov 24, 16). E se o próprio justo cai sete vezes, que será do pobre que não é justo?
"Não há homem que não peque" (Ecl 7, 21).
"Aquele que diz que não tem pecado faz Deus mentiroso" (1 Jo 1, 10).
O "Livre Arbítrio" humano permite ao homem realizar atos contrários ao seu criador.
2) É necessário obter o perdão desses pecados:
"Nesta porta do Senhor, só o justo pode entrar" (Sl 117, 20).
"Não sabeis que os pecadores não possuirão o reino de Deus?" (1 Cor 6, 9).
Portanto, para entrar no Reino de Deus, é necessário obter o perdão dos pecados.
3) Nosso Senhor instituiu um sacramento:
Qual é o meio que existe para alcançar o perdão dos pecados?
Nos diz S. João: "Se confessarmos os nossos pecados, diz o Apóstolos, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e purificar-nos de toda injustiça" (1 Jo 1, 8).
Todavia, "aquele que esconde os seus crimes não será purificado; aquele, ao contrário, que se confessar e deixar seus crimes, alcançará a misericórdia" (Prov. 38, 13). "Não vos demoreis no erro dos ímpios, mas confessai-vos antes de morrer" (Ecl 17, 26).
A confissão não é nova, já existia no Antigo Testamento, mas foi elevada à dignidade de Sacramento por Nosso Senhor, que conhecia a fraqueza humana e desejava salvar seus filhos.
No dia da ressurreição, como para significar que a confissão é uma espécie de ressurreição espiritual do pecador, "apareceu no meio dos apóstolos... e, mostrando-lhes as mãos e seu lado... lhes disse: A paz esteja convosco. Assim como meu Pai me enviou, eu vos envio a vós. ... soprando sobre eles: recebei o Espírito Santo... Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23). O mesmo texto encontra-se em S. Mateus (Mt 28, 20).
Como tudo é claro! Nosso Senhor tinha o poder de perdoar os pecados, como se desprende de S. Mateus (Mt 9, 2-7). Ele transmite esse poder aos seus Apóstolos dizendo: "assim como o Pai me enviou", isto é, com o poder de perdoar os pecados, "assim eu vos envio a vós", ou seja, dotados do mesmo poder. E para dissipar qualquer dúvida, continua: "soprando sobre eles: Recebei o Espírito Santo..." como se dissesse: Recebei um poder divino... só Deus pode perdoar pecados: pois bem... "Àqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (Jo 21, 21 - 23).
A conclusão é rigorosa: Cristo podia perdoar os pecados. Ele comunicou este poder aos Apóstolos e por eles aos sucessores dos Apóstolos: pois a Igreja é uma sociedade "que deve durar até o fim do mundo" (Mt 28, 20).
O livro dos Atos dos Apóstolos refere que quem se convertia "vinha fazer a confissão das suas culpas" (At 19, 18).
Aqui nós começamos a refutar uma argumentação dos protestantes: cada um se confessa diretamente com Deus.
4) A confissão deve ser feita a um padre:
Pelo próprio livro dos Atos dos Apóstolos, quando se afirma que o convertido "vinha fazer a confissão", fica claro que era necessário um deslocamento da pessoa para realizar a confissão junto aos Apóstolos, pois o verbo "vir" é usado por quem recebe a visita do penitente.
Se a confissão fosse direta com Deus, bastaria pedir perdão de seus pecados, sem precisar 'ir' até a Igreja.
Aliás, S. Tiago é explícito a esse respeito: "confessai os vossos pecados uns aos outros, diz ele, e orai uns pelos outros, a fim de que sejais salvos" (Tgo 5, 16). Isto é, confessai vossos pecados a um homem, que tenha recebido o poder de perdoá-los.
De qualquer forma, a instituição do Sacramento deixa claro o poder que Nosso Senhor conferiu à sua Igreja.
Sem a vontade de se confessar com um outro homem, o pecador demonstra que seu arrependimento não é profundo, pois ele não se envergonha mais de ofender a Deus do que de expor sua honra. No fundo, ama a si mesmo mais do que a Deus e pode estar cometer um outro pecado, ainda mais grave, contra o primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.
Mas, em não existindo um Padre, como confessar-se? E como ficam os homens no Antigo Testamento?
5) Contrição e Atrição
A Contrição consiste em pedir o perdão de seus pecados por amor de Deus. A atrição, por sua vez, consiste em pedir o perdão dos pecados por temor do inferno.
A primeira, contrição (chamada de contrição perfeita), apaga os pecados da pessoa antes mesmo da confissão. Todavia, só é verdadeira se há a disposição de se confessar com um padre. Foi desta forma que se salvaram os justos do Antigo Testamento.
A atrição só é válida através do sacramento da confissão, o qual é eficaz mesmo se há apenas "medo do inferno".
Ninguém duvida de que o sincero arrependimento dos pecados, com firme propósito de não pecar mais, e satisfação feita a Deus e aos prejudicados, eram, no Antigo Testamento, condições necessárias e suficientes para obter o perdão de Deus. O mesmo vale ainda hoje para todos os que desconhecem Nosso Senhor Jesus Cristo e seu Evangelho (desde que sigam a Lei Natural) e para os que não têm como se confessar (desde que tenham um ato de contrição perfeita). Mas quem, em seu orgulho, não acredita nas palavras de Cristo Ressuscitado, com as quais ele instituiu o sacramento da penitência, e por isso não quer se confessar, não receberá o perdão, pois não ama à Deus verdadeiramente.
Cada pecado é um ato de orgulho e desobediência contra Deus. Por isso "Cristo se humilhou e tornou-se obediente até a morte, e morte na Cruz" (Flp 2, 8) para expiar o orgulho e a desobediência dos nossos pecados, e nos merecer o perdão. Por isso ele exige de nós este ato de humildade e de obediência, na Confissão sacramental, na qual confessamos os nossos pecados diante do seu representante, legitimamente ordenado. E, conforme a sua promessa: "Quem se humilha, será exaltado, e quem se exalta, será humilhado" (Lc 18, 14).
Alguns protestantes aliciam os católicos para sua seita com a promessa de que, depois do batismo (pela imersão), estariam livres de qualquer pecado e nem poderiam mais pecar! Conseqüentemente, concluem que não haveria necessidade de confissão. Apóiam esta afirmação nas palavras bíblicas de (1 Jo 3, 6 e 9). Todavia, basta confrontar essa passagem com outra, do próprio João Apóstolos (1 Jo 1, 8-10), para perceber que a conclusão é precipitada: "Se dissermos que não temos pecado algum, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo, e nos perdoa os nossos pecados, e nos purifica de toda a iniqüidade. Se dissermos que não temos pecado, taxamo-Lo de mentiroso, e a sua palavra não está em nós".
Portanto, todos os homens necessitam de misericórdia divina; e os sinceros seguidores da Bíblia recebem-na, agradecidos, no sacramento da Confissão.
6) O que é necessário para ser eficaz uma confissão?
exame de consciência
ter arrependimento (atrição ou contrição)
propósito de não recair no pecado e de evitar as circunstâncias que o favoreçam
confessar-se sem omitir nada
cumprir a penitência estabelecida pelo confessor

A Unção dos Enfermos
É o quinto sacramento instituído por Jesus Cristo, sem que saibamos em que época o instituiu. A Sagrada Escritura, como para a Crisma, nos transmite apenas o rito exterior e o efeito produzido. O Evangelho diz que "à ordem do Senhor... os apóstolos expeliam muitos demônios e ungiam com óleo a muitos enfermos, e os curavam" (Mc 6, 13). Eis um fato, é a ordem do Senhor.
A instituição da extrema-unção decorre destas palavras de S. Tiago: "Está entre vós alguém enfermo? Chame os sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo, em nome do Senhor. E o Senhor o aliviará, e se estiver em algum pecado ser-lhe-á perdoado" (Tgo 5, 14-15).
Nunca o Apóstolo teria prometido tais efeitos a uma unção, na enfermidade, sem firmar-se na autoridade divina da instituição deste sacramento. A extrema-unção é, pois, verdadeiramente um sacramento.

A Ordem
A Ordem é o sacramento que dá o poder de desempenhar as funções eclesiásticas, e a graça de fazê-lo santamente. Em outros termos, é o sacramento que faz os sacerdotes, ou ministros de Deus. Muitos textos da Sagrada Escritura provam a existência do sacerdócio e indicam o rito de ordenação sacerdotal. Lemos de fato que Nosso Senhor fez uma seleção entre os discípulos: "Não fostes vós que me escolhestes, mas fui eu que vos escolhi", diz Ele (Jo 15, 16). Aos discípulos eleitos, chamados apóstolos, o divino Mestre confia as quatro atribuições particulares do sacerdócio:
Oferecer o santo sacrifício: "Fazei isto em memória de mim" (Lc 22, 19). É a ordem de reproduzir o que ele tinha feito: mudar o pão em seu corpo e o vinho em seu sangue divino.
Perdoar os pecados: Os pecados serão perdoados aos que vós os perdoardes (Jo 20, 23).
Pregar o Evangelho: Ide no mundo inteiro, pregando o Evangelho a todas as criaturas (Mc 16, 15).
Governar a Igreja: O Espírito Santo constituiu os bispos para governarem a Igreja de Deus (At 20, 28).
Eis os poderes dados por Nosso Senhor Jesus Cristo a seus ministros ou sacerdotes, representados pelos primeiros sacerdotes, que foram os apóstolos.
Quanto ao rito de ordenação, não é menos claramente indicado: Consiste ela na imposição das mãos. S. Paulo escreve: "Não desprezes a graça que há em ti e te foi dada por profecia pela imposição das mãos do presbitério" (1 Tim 4, 14). Chama-se presbitério a reunião dos bispos e padres que concorreram para a ordenação de Timóteo, de que S. Paulo foi o principal ministro, como se vê claramente na segunda epístola dirigida ao mesmo discípulo. "Por este motivo, diz ele, te admoesto que reanimes a graça de Deus, que recebestes pela imposição de minhas mãos" (2 Tim 1, 6).
O exemplo dos apóstolos nos mostra a transmissão dos poderes sacerdotais pela ordenação. E por onde Paulo e Barnabé passavam, "ordenavam sacerdotes para cada Igreja" (At 14, 22).
Tudo isso prova, claramente, que os apóstolos tinham recebido de Jesus a divina investidura de poderes, que iam assim distribuindo pela imposição das mãos; e esta investidura é o sacramento da Ordem.

O Matrimônio
É o último na série dos sacramentos. O casamento que era antes de Jesus Cristo mero contrato, é um verdadeiro sacramento da nova lei. Não sabemos exatamente o tempo nem o lugar em que Jesus Cristo instituiu este sacramento; pensam os teólogos que foi nas bodas de Caná. Outros pensam que foi na ocasião em que o Salvador restaurou a unidade e a indissolubilidade primitivas. Interrogado a respeito do divórcio, Cristo responde que não era lícito por nenhum motivo, que nem o direito de separar-se tem o homem e a mulher, exceto o caso de adultério (Mt 19, 3-9).
Outros, ainda, pensam que foi instituído depois da ressurreição, e promulgado por S. Paulo, na epístola aos efésios (5, 25-33).
Pouco importa o tempo e o lugar, o certo é que o matrimônio foi por Jesus elevado à dignidade de sacramento, como resulta positiva e irrefutavelmente da Sagrada Escritura: "Não separe o homem o que Deus uniu" (Mt 19, 6). Ou seja, Deus uniu os noivos!
Este mistério, ou sacramento, é grande em relação a Cristo e à Igreja, diz S. Paulo (Ef 5, 32). Isso é grande, em relação a Cristo, porque é instituição divina; grande em relação à Igreja, que deve mantê-lo na sua unidade e indissolubilidade.
O rito externo foi indicado por S. Paulo: é a mútua tradição e aceitação do direito sobre os corpos, em ordem aos fins do casamento, formando uma união santa, como é "santa a união do Cristo com a sua Igreja" (Ef 5, 25).

Evangelho do dia

Evangelho (João 6,1-15)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 1Jesus foi para o outro lado do mar da Galileia, também chamado de Tiberíades. 2Uma grande multidão o seguia, porque via os sinais que ele operava a favor dos doentes. 3Jesus subiu ao monte e sentou-se aí, com os seus discípulos. 4Estava próxima a Páscoa, a festa dos judeus.
5Levantando os olhos, e vendo que uma grande multidão estava vindo ao seu encontro, Jesus disse a Filipe: “Onde vamos comprar pão para que eles possam comer?” 6Disse isso para pô-lo à prova, pois ele mesmo sabia muito bem o que ia fazer. 7Filipe respondeu: “Nem duzentas moedas de prata bastariam para dar um pedaço de pão a cada um”.
8Um dos discípulos, André, o irmão de Simão Pedro, disse: 9“Está aqui um menino com cinco pães de cevada e dois peixes. Mas o que é isso para tanta gente?” 10Jesus disse: “Fazei sentar as pessoas”. Havia muita relva naquele lugar, e lá se sentaram, aproximadamente, cinco mil homens.
11Jesus tomou os pães, deu graças e distribuiu-os aos que estavam sentados, tanto quanto queriam. E fez o mesmo com os peixes. 12Quando todos ficaram satisfeitos, Jesus disse aos discípulos: “Recolhei os pedaços que sobraram, para que nada se perca!”
13Recolheram os pedaços e encheram doze cestos com as sobras dos cinco pães, deixadas pelos que haviam comido. 14Vendo o sinal que Jesus tinha realizado, aqueles homens exclamavam: “Este é verdadeiramente o Profeta, aquele que deve vir ao mundo”. 15Mas, quando notou que estavam querendo levá-lo para proclamá-lo rei, Jesus retirou-se de novo, sozinho, para o monte.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

O que é um Sacramento ?

Procuremos, em primeiro lugar, compreender bem o que é um sacramento, donde vem e para que serve. Esta simples noção fará cair já a maior parte das objeções, como, perante a exposição clara da verdade, dissipam-se todos os erros.
O catecismo diz que "sacramento é um sinal sensível, instituído por Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a graça em nossas almas e santificá-las."
Desta definição resulta que três coisas são exigidas para constituir um sacramento:

a) "Um sinal sensível", representativo da natureza da graça produzida. Deve ser "sensível" porque se não pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um sinal. Este sinal sensível consta sempre de "matéria" e de "forma", isto é, da matéria empregada e das palavras pronunciadas pelo ministro do sacramento.

b) Deve ser "instituído por Jesus Cristo", porque só Deus pode ligar um sinal visível a faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor, durante a sua vida mortal, instituiu pessoalmente os sete sacramentos, deixando apenas à Igreja o cuidado de estabelecer ritos secundários, realçá-los com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.

c) "Para produzir a graça". Isto é, distribuir-nos os efeitos e méritos da redenção que Jesus Cristo mereceu por nós, na cruz... Os sacramentos comunicam esta graça, "por virtude própria", independente das disposições daquele que os administra ou recebe. Esta qualidade, chamada pela teologia "ex opere operato", distingue os sacramentos da "oração", das "boas obras" e dos "sacramentais", que tiram a sua eficácia "ex opere operantis" das disposições do sujeito.

Evangelho do Dia

Evangelho (João 3,31-36)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

31“Aquele que vem do alto está acima de todos. O que é da terra, pertence à terra e fala das coisas da terra. Aquele que vem do céu está acima de todos. 32Dá testemunho daquilo que viu e ouviu, mas ninguém aceita o seu testemunho. 33Quem aceita o seu testemunho atesta que Deus é verdadeiro. 34De fato, aquele que Deus enviou fala as palavras de Deus, porque Deus lhe dá o espírito sem medida.
35O Pai ama o Filho e entregou tudo em sua mão. 36Aquele que acredita no Filho possui a vida eterna. Aquele, porém, que rejeita o Filho não verá a vida, pois a ira de Deus permanece sobre ele”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

terça-feira, 13 de abril de 2010

O corpo do Ressuscitado

“Este é o meu corpo, entregue por vós”. Um corpo é um organismo articulado e vivente. Ele é animado por “algo” interior a ele, capaz de querer e de compreender, portanto, de dirigi-lo. Este “algo” se chama alma. É o que dá ao corpo unidade e energia; é o que o guia e o mantém na existência. Um corpo sem alma é apenas um cadáver.
O “corpo de Cristo” que nós veneramos, caminhou na Palestina, há dois mil anos atrás. Como cada um de nós, foi um embrião, criança, adolescente, adulto. Conheceu o cansaço junto ao poço de Jacó, dormiu no fundo da barca no lago agitado pela tempestade, se alimentou, caminhou, sorriu e chorou. Ao final, foi torturado, crucificado e morto.
Depois da morte, este corpo não se deteriorou num sepulcro como os outros, porque era puro, totalmente unificado no dom de si, portanto, inalterável.
Na manhã da ressurreição, o sepulcro estava vazio, o corpo tinha desaparecido. Tudo era como se tivesse se volatizado do seu interior. Este corpo não foi somente re-vivificado como aquele de Lázaro. Ele recebeu uma natureza nova, imortal: chegou ao fim da história, saiu do tempo.
Não se podia reconhecê-lo externamente como se costuma identificar alguém pelo seu rosto, andar e voz. Ele se manifestava a quem queria e quando queria. O Ressuscitado, aparecendo de improviso, queria que os apóstolos compreendessem que, doravante, estaria com eles sempre e em toda parte, até o fim dos tempos.
Era preciso que o corpo ressuscitasse; Cristo, sem o seu corpo, não seria plenamente humano, pois o homem não é um anjo. Pela força da ressurreição, este corpo não está mais limitado ao espaço e ao tempo: é um “corpo glorioso”.
A transformação foi tal que seus amigos tiveram dificuldade para reconhecê-lo: os discípulos de Emaús fizeram um longo caminho com ele antes de reconhecê-lo na “fração do pão”, a eucaristia; Maria Madalena o confundiu com um jardineiro e só o reconheceu quando ele a chamou pelo nome; os apóstolos, depois da pesca milagrosa, não ousavam falar-lhe ... Por fim, todos o reconheceram nos sinais do seu amor: as feridas da paixão. Então, o que revelava a sua presença era o seu amor, único e inigualável. O seu corpo era só amor. É assim que se irá reconhecê-lo doravante. Para entrar no cenáculo, Jesus não atravessou as paredes: ele já estava lá no meio deles e se revelou quando achou oportuno. De fato, ele esteve sempre com eles, mas era preciso que eles aprendessem a viver com ele sem vê-lo, que se habituassem a seu outro modo de presença.

Côn. Antônio José de Moraes - Comissão Arquidiocesana de Pastoral Litúrgica

Evangelho do Dia

Evangelho (João 3,7b-15)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, disse Jesus a Nicodemos: 7b“Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.
9Nicodemos perguntou: “Como é que isso pode acontecer?” 10Respondeu-lhe Jesus: “Tu és mestre em Israel, mas não sabes estas coisas? 11Em verdade, em verdade, te digo, nós falamos daquilo que sabemos e damos testemunho daquilo que temos visto, mas vós não aceitais o nosso testemunho. 12Se não acreditais, quando vos falo das coisas da terra, como acreditareis se vos falar das coisas do céu? 13E ninguém subiu ao céu, a não ser aquele que desceu do céu, o Filho do Homem. 14Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem seja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Inscrições para a Catequese 2010

INSCRIÇAO PARA A CATEQUESE 2010!

Ainda estão abertas as inscrições para a Catequese em nossa Capela. Os encontros acontecem todos os domingos às 16:00h.
Com Rita e Ana Paula

Tragam as crianças!









Evangelho do Dia

Evangelho (João 3,1-8)

— O Senhor esteja convosco.

— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

1Havia um chefe judaico, membro do grupo dos fariseus, chamado Nicodemos, 2que foi ter com Jesus, de noite, e lhe disse: “Rabi, sabemos que vieste como mestre da parte de Deus. De fato, ninguém pode realizar os sinais que tu fazes, a não ser que Deus esteja com ele”.
3Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce do alto, não pode ver o Reino de Deus”. 4Nicodemos disse: “Como é que alguém pode nascer, se já é velho? Poderá entrar outra vez no ventre de sua mãe?”
5Jesus respondeu: “Em verdade, em verdade, te digo, se alguém não nasce da água e do Espírito, não pode entrar no Reino de Deus. 6Quem nasce da carne é carne; quem nasce do Espírito é espírito 7Não te admires por eu haver dito: Vós deveis nascer do alto. 8O vento sopra onde quer e tu podes ouvir o seu ruído, mas não sabes de onde vem, nem para onde vai. Assim acontece a todo aquele que nasceu do Espírito”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Festa da Misericórdia


“Desejo que o 1º Domingo depois da Páscoa seja a Festa da Misericórdia”.




“Minha filha, não te canses de divulgar a minha misericórdia; consolarás com isso o meu coração, que arde como chama de compaixão para com os pecadores. (Diário – 1521)”.


Corria o rigoroso inverno de 1931, quando no dia 22 de fevereiro, o misericordioso Salvador apareceu à Irmã Faustina, vestido com um túnica branca, com a mão direita levantada a fim de abençoar e a esquerda pousava sobre o peito fazendo com que da túnica, levemente aberta, deixasse sair dois grandes raios, um vermelho e o outro pálido. A irmã, em silêncio, fixou o olhar surpreso no Senhor; sua alma, de início espantada, sentia uma progressiva e vibrante felicidade, e então disse-lhe Jesus: “Pinta uma imagem de acordo ao modelo que estás vendo, e acrescenta a inscrição: ‘Jesus, eu confio em vós’; desejo que esta imagem seja venerada primeiramente na vossa capela e depois no mundo inteiro”.E Jesus continuou: “Prometo que a alma que venerar esta imagem não perecerá; prometo também já aqui na terra, a vitória sobre os inimigos e especialmente na hora da morte eu mesmo defendê-la-ei” (Diário – 47 e 48).
Depois o Senhor completa suas próprias explicações, dignas de atenção: “Ofereço aos homens um vaso, com o qual devem vir buscar graças na fonte da misericórdia”. O vaso é a imagem com a inscrição: “Jesus, eu confio em Vós”.“Os dois raios representam o sangue e a água; o raio pálido representa a água que justifica as almas; o raio vermelho significa o sangue que é a vida das almas. Ambos os raios jorraram das entranhas da minha Misericórdia, quando na cruz o meu coração agonizante foi aberto pela lança.Quando Longuinus, o soldado romano, trespassa o coração de Jesus, abrem-se as comportas da Misericórdia e nasce a Igreja, fonte dos sacramentos.Estes raios defendem as almas da ira de Meu Pai; feliz aquele que viver à sua sombra, porque não será atingido pelo braço da justiça de Deus. Desejo que o primeiro Domingo depois da Páscoa seja a festa da misericórdia” (Diário nº 299).Nas palavras e na imagem de Jesus encontramos aquilo que na maioria das vezes nos falta: A confiança no seu amor e na sua misericórdia.No alto da cruz o Senhor nos justificou a todos, tomou nossas dores, assumiu nossas faltas, e, diante do Pai, nos resgatou por suas santas chagas. Quando contemplamos a imagem de Jesus Misericordioso com a inscrição: “Jesus, eu confio em Vós”, percebemos que o Senhor não se deixa vencer em generosidade e misericórdia; Ele vem ao nosso encontro para nos envolver no seu amor. Devemos lembrar que às três horas da tarde, é hora da Misericórdia, é o momento da Graça, é a hora do: “Tudo está consumado”. O Senhor morre na Cruz!Muitas vezes arrastamos por longos anos, mágoas, ressentimentos, dores, ingratidões, e com tudo isso sofremos! Sofremos porque não nos damos conta de que o Senhor está ao nosso lado oferecendo alívio, amor, perdão e Misericórdia. É bom lembrar que devemos entronizar a imagem de Jesus Misericordioso em nossos lares, locais de trabalho, igrejas, escolas, etc, e receber em abundância as Misericórdias do Senhor. A novena à Misericórdia Divina inicia-se na 6º Feira-Santa e termina no sábado que antecede à Festa da Misericórdia no 1º Domingo depois da Páscoa.
  • Em nossa Comunidade a Festa da misericórdia será na Capela Rosa Mistica às 15:00 h com animação e oração feita pela Comunidade Maranatá.

Evangelho do Dia


Evangelho (Lucas 24,35-48)
— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
—Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 35os discípulos contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão. 36Ainda estavam falando, quando o próprio Jesus apareceu no meio deles e lhes disse: “A paz esteja convosco!”37Eles ficaram assustados e cheios de medo, pensando que estavam vendo um fantasma. 38Mas Jesus disse: “Por que estais preocupados, e por que tendes dúvidas no coração? 39Vede minhas mãos e meus pés: sou eu mesmo! Tocai em mim e vede! Um fantasma não tem carne, nem ossos, como estais vendo que eu tenho”.40E dizendo isso, Jesus mostrou-lhes as mãos e os pés. 41Mas eles ainda não podiam acreditar, porque estavam muito alegres e surpresos. Então Jesus disse: “Tendes aqui alguma coisa para comer?” 42Deram-lhe um pedaço de peixe assado. 43Ele o tomou e comeu diante deles. 44Depois disse-lhes: “São estas as coisas que vos falei quando ainda estava convosco: era preciso que se cumprisse tudo o que está escrito sobre mim na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos”. 45Então Jesus abriu a inteligência dos discípulos para entenderem as Escrituras, 46e lhes disse: “Assim está escrito: o Cristo sofrerá e ressuscitará dos mortos ao terceiro dia 47e no seu nome, serão anunciados a conversão e o perdão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48Vós sereis testemunhas de tudo isso”.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.

quarta-feira, 7 de abril de 2010

1ª Comunhão


Foi uma grande alegria a nossa Missa de Páscoa, por ser Páscoa, nossa festa mais bonita e importante mas também por ter-mos tido a graça de 8 das nossas crianças terem recebido Nosso Senhor Jesus pela 1ª vez na Eucaristia! Isabela, Vitória, Gabriel, Guilherme, Cláudio, Eduardo, Wesley e Vander. Maior graça para 3 dessas nossas crianças que também nesse dia de graça receberam o Espírito Santo através do Batismo (Eduardo, Wesley e Vander). Eu ganhei com isso mais um afilhado (Vander)! Que Maravilha! Já disse o Salmo da Páscoa: "Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e Nele Exultemos!". Realmente foi um dia de graça e benção em Nossa Comunidade. Para mim ver a alegria nos rostinhos que acompanhei durante 2 anos foi uma renovação na minha fé. Por vezes temos vontade de desistir, deixamos a nossas casas e famílias todos os domingos, faça chuva ou sol, doentes ou sãos, podendo ou não e vamos. Chegando lá estão elas, como passarinhos de bicos abertos a esperar pelo alimento. Mas quando chega o GRANDE DIA, tudo é esquecido, é só alegria, e que alegria! E passando o que fica é um grande vazio, sim vazio, de saudade. Saudade de cada um. Do carinho, do abraço, dos beijos e até das bagunças. É uma missão difícil mas tão gratificante! Este ano essa catequista teve uma alegria especial já que entre as 8 bençãos estava meu único filho. Senti a alegria de quando o vi pela primeira vez e ainda agora ao lembrar me emociono. Que dia abençoado! Mas não terminou aqui, agora começa a Perseverança, todos (espero!) estarão lá novamente, não mais comigo mas as vistas. Só tenho a gradecer: Obrigada Senhor, por me conceder a graça de viver esses dias e presenciar com meus olhos a maravilha que é viver Contigo, conserva Senhor cada um deles somente para Ti, não permita que eles se afastem de Vós. Amém


Ana Paula
Catequista
Capela Sagrados Corações


Evangelho do Dia




Evangelho (Lucas 24,13-35)

— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo Lucas.
— Glória a vós, Senhor.

13Naquele mesmo dia, o primeiro da semana, dois dos discípulos de Jesus iam para um povoado chamado Emaús, distante onze quilômetros de Jerusalém. 14Conversavam sobre todas as coisas que tinham acontecido.15Enquanto conversavam e discutiam, o próprio Jesus se aproximou e começou a caminhar com eles. 16Os discípulos, porém, estavam como cegos, e não o reconheceram. 17Então Jesus perguntou: “Que ides conversando pelo caminho?” Eles pararam, com o rosto triste, 18e um deles, chamado Cléofas, lhe disse: “Tu és o único peregrino em Jerusalém que não sabe o que lá aconteceu nestes últimos dias?19Ele perguntou: “Que foi?” Os discípulos responderam: “O que aconteceu com Jesus, o Nazareno, que foi um profeta poderoso em obras e palavras, diante de Deus e diante de todo o povo. 20Nossos sumos sacerdotes e nossos chefes o entregaram para ser condenado à morte e o crucificaram. 21Nós esperávamos que ele fosse libertar Israel, mas, apesar de tudo isso, já faz três dias que todas essas coisas aconteceram! 22É verdade que algumas mulheres do nosso grupo nos deram um susto. Elas foram de madrugada ao túmulo 23e não encontraram o corpo dele. Então voltaram, dizendo que tinham visto anjos e que estes afirmaram que Jesus está vivo. 24Alguns dos nossos foram ao túmulo e encontraram as coisas como as mulheres tinham dito. A ele, porém, ninguém o viu”.25Então Jesus lhes disse: “Como sois sem inteligência e lentos para crer em tudo o que os profetas falaram! 26Será que o Cristo não devia sofrer tudo isso para entrar na sua glória?” 27E, começando por Moisés e passando pelos Profetas, explicava aos discípulos todas as passagens da Escritura que falavam a respeito dele. 28Quando chegaram perto do povoado para onde iam, Jesus fez de conta que ia mais adiante. 29Eles, porém, insistiram com Jesus, dizendo: “Fica conosco, pois já é tarde e a noite vem chegando!” Jesus entrou para ficar com eles. 30Quando se sentou à mesa com eles, tomou o pão, abençoou-o, partiu-o e lhes distribuía.31Nisso os olhos dos discípulos se abriram e eles reconheceram Jesus. Jesus, porém, desapareceu da frente deles. 32Então um disse ao outro: “Não estava ardendo o nosso coração quando ele nos falava pelo caminho, e nos explicava as Escrituras?” 33Naquela mesma hora, eles se levantaram e voltaram para Jerusalém onde encontraram os Onze reunidos com os outros. 34E estes confirmaram: “Realmente, o Senhor ressuscitou e apareceu a Simão!” 35Então os dois contaram o que tinha acontecido no caminho, e como tinham reconhecido Jesus ao partir o pão.

- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.